Tropeiro Gaúcho
Catuí, Catuê e Celinho
Quanta saudade sinto dentro do meu peito
Que os longos anos acumulam sem piedade
A flor do tempo branqueando meus cabelos
Deixando longe, muito longe a mocidade
Querido pai, velho tropeiro dos pampas
Que me ensinou a seguir teus ideais
Eu continuo nesta vida tropeirando
Desde quando deste adeus pra nunca mais
Eira boi, eira boiada
Teu canto é um eco ressoando nas estradas
Eira boi, eira boiada
Teu canto é um eco ressoando nas estradas
Sei que tua alma vai chorar junto com a minha
Nesta canção ouvindo a história que conto
Nosso cavalo virou um carro moderno
E a boiada estes versos que reconto
Eu prometi continuar a tua lida
Infelizmente aqueles tempos mudaram
Nossa carreta o motor parou no tempo
E as tropeadas assim também se acabaram
Eira boi, eira boiada
Teu canto é um eco ressoando nas estradas
Eira boi, eira boiada
Meu canto é um eco ressoando nas estradas
Nossa fazenda hoje é uma gravadora
Nosso galpão é um estúdio bem montado
Aonde eu choro cada vez que gravo uns versos
Pressinto sempre ouvir o berro do gado
Esta letra escrevi quase chorando
Pra quando alguém escutar numa toada
Ver o lamento do tropeiro que hoje existe
Cantando triste sem cavalo e sem boiada
Eira boi, eira boiada
Teu canto é um eco ressoando nas estradas
Eira boi, eira boiada
Teu canto é um eco ressoando nas estradas
Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Catuí, Catuê e Celinho e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: