Inicia sesión para activar tu suscripción y eliminar los anuncios

Iniciar sesión
visualizaciones de letras 29

Água na Bomba

Celso Adolfo

Os jasmins da palavra jamais (1)
Sei que são flores, mas não sei quais
Os amores terminando em ais
Rangem muito, lembram demais

O calor da palavra paixão
Às vezes vem, às vezes vem não
Com a palma da palavra mão
Vez em quando bato, vez em quando não

Os dedos da palavra guitarra
A onda aplaina a onda na barra
A tarde quente da algazarra
Explode a cigarra

Se não é sinceramente
A boca fala, o olhar desmente
O bote da espiral serpente
Desenrola o ar repentinamente

Mas a dor da palavra jamais
Quero sentir nunca mais, nunca mais
O adeus da palavra cais
Quero ver nunca mais, nunca mais

Se a corda é velha, não afina
'se não afina, não tarantina' (2)
Fia, sacola, geraldo e titina:
- água lá em casa, na bomba, na mina

Hora enluarada
A palavra morro passa a boiada
A lua da noite surge
Sãodomingosprateada

Mês de outubro esquenta
A palavra rio enche e aumenta
Céu arrebenta, eu pego e enrolo
E fumo as copisas sem fim

Era tarde no meio do nada
Era uma sombra de luz apagada
Nenhuma voz, era a hora marcada
Era um redimunho na estrada

Aquilo, então, tava ali contra mim?
Desconcordei, apeei, contravim
Disarriei, voei, zepelim
Eu e mais eu, mais ninguém, eu sozim

Tarde iluminada
A seca torra toco e capim
Eu subo a serra e pego e enrolo
E fumo o horizonte sem fim

Tarde terminada
A palavra passa a encruzilhada
E some sozinha a pé na estrada
E cessa de mim.

Agregar a la playlist Tamaño Cifrado Imprimir Corregir Enviar la traducción

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Celso Adolfo e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver más en el blog


Opções de seleção