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Balaio, Lança e Taquara

Cenair Maicá

Caminham guaranis pelas estradas
Trapos de gente se arrastando a pé
Restos da raça dos meus sete povos
Últimas crias do sangue de Sepé.
Fazem balaios de taquaras bravas
Em pobres ranchos que parecem ninhos
Onde se abrigam aves migratórias
A mendigar alguns mil réis pelos caminhos.

O balaio foi taquara, a taquara foi a lança
O balaio foi taquara, a taquara foi a lança,
Que esteiou os sete povos quando o pago era criança
Vão os índios pela estrada como aguapé pelos rios
Cantam ventos tristes nos seus balaios vazios,
Cantam ventos tristes nos seus balaios vazios.

Seguem os índios o destino peregrinos dos sem terras
Tropeçando nos caminhos já sem luz
Afogados na fumaça do progresso
Junto aos animais em debandada.
Das florestas virgens violentadas
Pelos que vieram pelos que vieram sob o símbolo da cruz.

Quem os vê na humildade dos perdidos
Na senda amarga desses tempos novos
Não acredita que seu braço um dia
Levantou catedrais nos 7 povos
Vende balaio o índio que plantava
Um novo mundo no império das missões
Balaios de taquara que eram lanças
Marcando a história das 7 reduções.

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