Inicia sesión para activar tu suscripción y eliminar los anuncios

Iniciar sesión
visualizaciones de letras 45

Lamento Posteiro

César Oliveira

Vento reboja e a chuva calando um poncho piloto
Cury palanqueado na fronte, escorando guascaços
Mouro valente, varando entonado, os rigores do agosto
E eu no posto, tronqueira, agüentando trompaços

Maula é a suerte de quem se enforquilha na vida
A pegada aperta na volta, sem pena do paysano
Nem bem vai findando o verão, uma folga da lida
Vem o inverno falquejar o cerno, num tranco pampeano

Mas eu e o mouro andamos garreados do sopro minuano
Que sapeca o couro e arrepia o pelo do flete altaneiro
Campereamos solitos na chuva ou geada do inverno tirano
Nas quadras da longa invernada do destino posteiro

Sou campeiro de marca e sinal trazendo nos tentos
Os ensinamentos dados por mestres ao pé do fogão
Gaúcho e cavalo são como soldado, superior ao tempo
No frio ou relento, o poncho reiúno é o meu galpão

A tarde adelgaça e a noite se debruça na quincha
Entanguindo meu catre carente de outra metade
Solidão traz tristeza pesada de arrasto da cincha
E o mate lavado não vence afogar a saudade

Conchavado dentro do verde, num posto me planto
Assinalando os dias no brete, da changa campesina
Semeando esperanças aguadas, com o próprio pranto
Arrincono lembranças sovando no pasto minha sina

Agregar a la playlist Tamaño Cifrado Imprimir Corregir Enviar la traducción
Compuesta por: André Oliveira / CESAR OLIVEIRA / Jorge Prado. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de César Oliveira e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver más en el blog


Opções de seleção