Chimarrão de Gosto Amargo
César Oliveira
Bebo sorvos amargos do teu trago
E me adoças a boca, chimarrão
És amargo e caliente como o beijo
Da China que deixou o meu rancho
Na bomba emocional dos teus lábios
Houve um final de combate
Apertei-a, como a cuia entre as mãos
E então bebi meu último mate!
E vi logo, no tição dos seus olhos
Uma cambona a derramar-se em lágrimas
Senti então o meu coração em soluços
Quando ela sumiu-se na curva da estrada
Também chimarrão, tu soluças
Quando a água termina
Por isso eu bebo amargura em teu trago
E me adoças a boca (chimarrão!)
Também chimarrão, tu soluças
Quando a água termina
Por isso eu bebo amargura em teu trago
E me adoças a boca (chimarrão!)
Também chimarrão, tu soluças
Quando a água termina
Por isso eu bebo amargura em teu trago
E me adoças a boca (chimarrão!)
Na bomba emocional dos teus lábios
Houve um final de combate
Apertei-a, como a cuia entre as mãos
E então bebi meu último mate!
E vi logo, no tição dos seus olhos
Uma cambona a derramar-se em lágrimas
Senti então o meu coração em soluços
Quando ela sumiu-se na curva da estrada!
Também chimarrão, tu soluças
Quando a água termina
Por isso eu bebo amargura em teu trago
E me adoças a boca (chimarrão!)
Também chimarrão, tu soluças
Quando a água termina
Por isso eu bebo amargura em teu trago
E me adoças a boca (chimarrão!)
Também chimarrão, tu soluças
Quando a água termina
Por isso eu bebo amargura em teu trago
E me adoças a boca (chimarrão!)
Também chimarrão, tu soluças
Quando a água termina
Por isso eu bebo amargura em teu trago
E me adoças a boca (chimarrão!)
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