Inicia sesión para activar tu suscripción y eliminar los anuncios

Iniciar sesión
visualizaciones de letras 72

Soneto XVII (Da Vez Primeira que me Assassinaram)

Cláudia Simone

Da vez primeira que me assassinaram
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha...
Depois de cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha...

Da vez primeira que me assassinaram
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha...
Depois de cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha...

E hoje, dos meus cadáveres, eu sou
O mais desnudo, o que não tem mais nada...

Arde um toco de vela amarelada...
Como o único bem que me ficou!

Vinde, corvos, chacais, ladrões de estrada!
Ah! desta mão, avaramente adunca,
Ninguém há de arrancar-me a luz sagrada!

Aves da noite! Asas do horror! Voejai!
Que a luz, trêmula e triste como um ai,
A luz do morto não se apaga nunca!

Arde um toco de vela amarelada...
Como o único bem que me ficou!

Da vez primeira que me assassinaram
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha...
Depois de cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha...

Da vez primeira que me assassinaram
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha...
Depois de cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha...

E hoje, dos meus cadáveres, eu sou
O mais desnudo, o que não tem mais nada...

Arde um toco de vela amarelada... [Depois de cada vez que me mataram, voltaram]
Como o único bem que me ficou!

Agregar a la playlist Tamaño Cifrado Imprimir Corregir Enviar la traducción
Compuesta por: Fábio Christian / Mario Quintana. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Cláudia Simone e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver más en el blog


Opções de seleção