Carranca
Conduta Zero 92
Carranca na beira da ladeira
Sou eu é quem mando aqui
Na segunda-feira mandei acabar com três vidas
Porque não tolero provocação
Não, não, não
Não, não, não
Não
Carranca na beira da ladeira
O vendedor que faz sorrir
Na quinta-feira te trago flores e velas
Pra chorarmos pelos corpos no chão
Não, não, não
Não, não, não
Não
Vigiados noite e dia
Meus agentes estão nas vias
Pra certificar que ninguém vai trespassar
Na minha avenida
Sou sorrateiro e avassalador
Seu suserano, seu governador
Eu sou
Eu sou!
Eu sou a guerra e a arte que mata a vontade
De ver pra crer que tudo pode acontecer
Tenho o poder da mídia na minha mão
Rádio, jornal e da televisão
Não importam os meios, só o resultado final
Afinal tenho olhos em todo lugar
Paredes escutam e eu posso provar
Cuidado com o que for pronunciar de mim
Mantenho amigos perto, inimigos mais ainda
Felizes aqueles que se curvam a mim na minha revinda
Sorrateiro e avassalador
Seu suserano, seu governador
Forasteiro manipulador
Soberano e dominador
Eu sou
Eu sou!
Eu sou a guerra e a arte que mata a vontade
De ver pra crer que tudo pode acontecer
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