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Soneto da Separação
Cristina Branco
Soneto de separación
Soneto da Separação
De repente, de la risa hubo un grito
De repente, do riso fez-se o pranto
Silencioso y blanco como la niebla
Silencioso e branco como a bruma
Y de las bocas unidas, la espuma se hizo
E das bocas unidas, fez-se a espuma
Y de las manos planas, había asombro
E das mãos espalmadas, fez-se o espanto
De repente, de la calma vino el viento
De repente, da calma fez-se o vento
¿Quién de los ojos rompió la última llama
Que dos olhos desfez a última chama
Y de la pasión había un sentimiento
E da paixão fez-se o pressentimento
Y desde el momento inmóvil, hubo drama
E do momento imóvel, fez-se o drama
De repente, no más que repentinamente
De repente, não mais que de repente
Te hiciste lo que te convertiste en amante
Fez-se tiste o que se fez amante
Y por su cuenta lo que se hizo feliz
E de sózinho o que se fez contente
Se convirtió en el amigo, el cercano, el lejano
Fez-se do amigo, próximo, o distante
Hizo de la vida una aventura errante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, no más que repentinamente
De repente, não mais que de repente
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