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Mágoa De Boiadeiro (part. Pedro Bento e Zé Da Estrada)
Daniel
Kummer des Viehhirten (feat. Pedro Bento und Zé Da Estrada)
Mágoa De Boiadeiro (part. Pedro Bento e Zé Da Estrada)
Früher gab es nicht einmal im TraumAntigamente nem em sonho existia
So viele Brücken über die FlüsseTantas pontes sobre os rios
Kein Asphalt auf den StraßenNem asfalto nas estradas
Wir benutzten vier oder fünf SattelA gente usava quatro ou cinco sinuelos
Um die Viehzüchter beim Rodeo zu bringenPra trazer o pantaneiro no rodeio da boiada
Doch heutzutage ist alles ganz andersMas hoje em dia tudo é muito diferente
Mit dem Fortschritt hat unser Volk nicht einmal eine AhnungCom progresso nossa gente nem sequer faz uma ideia
Und unter anderen war ich ViehhirteE entre outros fui peão de boiadeiro
Auf diesem brasilianischen Boden, die Helden der EpenPor este chão brasileiro os heróis da epopeia
Ich sehne mich danach, in den Gassen zu sehenTenho saudades de rever nas corrutelas
Die Mädchen an den Fenstern, die mit einer Blume winkenAs mocinhas nas janelas acenando uma flor
Darüber klage ich und gestehePor tudo isso eu lamento e confesso
Dass der Fortschritt mein großes Leid istQue a marcha do progresso é a minha grande dor
Jedes Mal, wenn ich einen Lastwagen seheCada jamanta que eu vejo carregada
Der eine Viehherde transportiert, zieht es mir das Herz zusammenTransportando uma boiada me aperta o coração
Und wenn ich meine Ausrüstung hängen seheE quando olho minha traia pendurada
Lache ich aus Traurigkeit, um nicht aus Liebe zu weinenDe tristeza dou risada pra não chorar de paixão
Mein Pferd wiehert über die WeideO meu cavalo relinchando pasto afora
Das sicherlich auch in der traurigsten Einsamkeit weintQue por certo também chora na mais triste solidão
Mein Paar Sporen, mein breiter HutMeu par de esporas meu chapéu de aba larga
Ein Lastenpaket, die Signalhörner und das MacheteUma bruaca de carga o berrante e o facão
Der alte grobe Sattel, das Siegel und die AusrüstungO velho basto o sinete e o apero
Mein Lasso und der Lastenträger, mein Tuch und die WesteO meu laço e o cargueiro o meu lenço e o gibão
Es bleibt noch die Gürteltasche ohne GeldAinda resta a guaiaca sem dinheiro
Von diesem armen Viehhirten, der seinen Beruf verloren hatDeste pobre boiadeiro que perdeu a profissão
Ich bin kein Poet, ich bin nur ein LandbewohnerNão sou poeta sou apenas um caipira
Und das Thema, das mich inspiriert, ist das Leben eines HirtenE o tema que me inspira é a vida de peão
Fast weinend, erfüllt von diesem KummerQuase chorando imbuído nesta mágoa
Habe ich diese Worte skizziert und es entstand dieses LiedRabisquei estas palavras e saiu esta canção
Ein Lied, das von der Sehnsucht nach den Herbergen sprichtCanção que fala da saudade das pousadas
Die ich mit den Hirten gemacht habeQue eu já fiz com a peonada
Am Feuer eines SchuppensJunto ao fogo de um galpão
Wilde Sehnsucht, den schleichenden Klang zu hörenSaudade louca de ouvir o som manhoso
Eines faulen Signalhorns in den Weiten meines SertãoDe um berrante preguiçoso nos confins do meu sertão



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