Caneta e Papel
Darwinson
Solidão
A casa do poeta
Ouça o silêncio gritante ecoando
No quarto trancando, na sala deserta
Quebra-cabeças guardados
Pedaços escritos, trechos de imaginação
Vindos de um bar ou outro estaleiro
Um rosto, um olho
Sempre vê a luz no fim do escuro
E a hipocrisia do velho
Na cabeça omissa do novo
Busca a linguagem de um povo
Fala de amor aos ladrões
Brinca de revolução
Apenas caneta e papel
E a arte que sensibiliza nas mãos
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