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Flograpoa

Diego Muñoz

Suspiro o vento da madrugada.
Sorvo a umidade da maresia.
Fito o horizonte com olhar de sol nascente.
Meus olhos ganham o azul do firmamento
A beira-mar.

Soltas no ar, palavras simples.
Não guardo mais rancor do dia,
Pois não há mais serenidade à noite.
A serenidade, amor, roubaste de mim,
E agora sofro.

Ao voltar ao lar, deparo-me com o já visto:
As luzes da cidade a brilhar como velas,
Apagando as estrelas que na Ilha
Via tão bem, tão brilhantes, tão magníficas...
E efêmeras.

As luzes da cidade não morrem.
As pobres estrelas lutam para brilhar com mais força
Ante o ofuscante fulgor elétrico sobre o concreto
Mas morrem exaustas, esgotadas no esforço
De se fazer deslumbrantes.

Agora, ando eu sobre ruas molhadas.
Na da Praia, na Voluntários, na Farrapos...
Fitando o movimento intenso dos transeuntes
Abrigados em guarda-chuvas de lona:
Todos hipnotizados.

Andam em quatro-por-quatro, à semifusa,
Enquanto eu caio de bossa, dois-por-dois,
Sem pressa alguma em viver ou morrer.
Neutro em minhas linhas antimusicais,
Desperto e lúcido!

A Ilha morreu só.
Gravataí morre aos poucos.
E Porto Alegre morrerá comigo!

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