Seresta No Sertão
Domyngo e Feryado
Na minha terra quando o Sol se esconde
A Lua nasce espalhando o clarão
Quando escurece eu saio de casa
Levo comigo o meu violão
Reúno toda a companheirada
Saímos todos de instrumento na mão
Desde então começa a alegria
Tocamos e cantamos lindas canções
Bem a meu lado a minha pequena
Linda morena do meu coração
E na seresta eu canto pra ela
Lindos versos lá do meu sertão
Eu desconheço outra felicidade
Igual a esta que tenho eu não vi
Não tem dinheiro no mundo que paga
A alegria que eu tenho aqui
De manhãzinha quando eu saio da cama
Eu escuto os passarinhos cantando
Tomo café e arreio o meu baio
E pela estrada saio galopando
Todos os dias esta cena se repete
Não tenho nada pra me aborrecer
Só peço a Deus que me conserve assim
E me proteja até quando eu morrer
Não pode haver coisa mais linda
Isto eu posso até jurar
Da manhã do meu sertão
E as noites de luar
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