O Filho do Lixeiro
Donizeti Camargo
O menino filho do lixeiro
Bem cedinho ia para a escola
Um pão duro era seu lanchinho
E um bolinho dentro da sacola
E na rua quando o pai passava
Lhe diziam, venha ver seu pai
A catar a sujeira que cai
Das pessoas que jogam no chão
Que triste destino
Daquele menino
Quanta dor existe
No menino triste
E um dia ao catar o lixo
O lixeiro a sorrir achou
Valiosas pedras de brilhantes
Que ali algum ladrão jogou
Eu agora vou ser muito rico
E meu filho nunca mais vai ser
Humilhado pelos companheiros
E na escola vai ser o primeiro
E terá o que nunca pode ter
Que triste destino
Daquele menino
Quanta dor existe
No menino triste
Nesse instante chegou a polícia
E julgando que fosse o ladrão
Atirando e matando o lixeiro
Com as pedras presas em suas mãos
E seu filho a chorar dizia
Papaizinho tanto bem te quis
A pobreza não é perseguida
A riqueza lhe roubou a vida
Na ilusão de me fazer feliz
Que triste destino
Daquele menino
Quanta dor existe
No menino triste
Que triste destino
Daquele menino
Quanta dor existe
No menino triste
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