Lua da Meia-Noite
Eli Silva e Marabá
Com a porta aberta à meia-noite
À meia-noite convite aos boêmios
E todos os homens que vivem pelas ruas
De bar em bar vivendo na boemia
Ali reside muitas mulheres da vida
Vendendo o corpo no mundo das fantasias
Luz colorida com a fumaça se amarelam
Faz o cenário do povo da orgia
Ali reside a mulher que eu amei
Que foi meu sonho, minha primeira paixão
Mas por capricho por maldade e falsidade
Ganhou pra sempre o meu pobre coração
Por longos anos entreguei-me à bebida
Para acalmar a minha amarga solidão
Porém foi Deus que me mostrou outro caminho
A esta ingrata hoje dou o meu perdão
Esta mulher que feriu-me no passado
Não tenho ódio, dela tenho piedade
Desta ferida só me resta cicatriz
E no meu peito não existe mais saudade
Em outros braços encontrei um amor puro
Que me ama e que me dá felicidade
Enquanto ela caída na decadência
Pelos cigarros, pelo álcool e pela idade
Chora, hoje chora arrependida
Seu consolo é a bebida
Por que ninguém mais te quer
Quem já foi a rainha da beleza
E hoje vive solitária em uma mesa
É farrapo de mulher
Esta mulher que feriu-me no passado
Não tenho ódio, dela tenho piedade
Desta ferida só me resta cicatriz
E no meu peito não existe mais saudade
Em outros braços encontrei um amor puro
Que me ama e que me dá felicidade
Enquanto ela caída na decadência
Pelos cigarros, pelo álcool e pela idade
Chora, hoje chora arrependida
Seu consolo é a bebida
Por que ninguém mais te quer
Quem já foi a rainha da beleza
E hoje vive solitária em uma mesa
É farrapo de mulher
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