BUDISMO MODERNO
Escurinho
Tome doutor essa tesoura e corte
Minha singularíssima pessoa
Que importa a mim que a bicharia roa
Todo meu coração depois da morte
Ah! Um urubu pousou na minha sorte
Também, das diatomáceas da lagoa
A criptogama cápsula se esbroa
Ao contato de bronca destra forte
Dissolva-se por tanto minha vida
Igualmente a uma célula caída
Na aberração de um óvulo infecundo
Mais o agregado abstrato das saudades
Fique batendo nas perpétuas grades
Do último verso que eu fizer no mundo.
Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Escurinho e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: