Madrugada À Dentro
Escurinho
Quando a noite caiu no meu sertão
E a lua em meus olhos aflorou
O meu peito encheu-se de saudades
Dos carinhos da luz do meu amor
Madrugada à dentro eu passei
Com meu peito repleto de desejo
O veneno vital desse seu beijo
É meu pote repleto de ausência
Minhas mãos entre a fé e a ciência
Absolve o calor dos dias quentes
Que derrete a memória dos viventes
Que do mel dessa terra necessita
Mais um dia na paz ela habita
No calor do céu dos inocentes
Mais um dia de medo que não muda
A cidade percebe e não escuta
O eco do grito dos antigos
A paz dos malditos esquecidos
Um dia a fera te aguenta
Outro dia ela mesma te arrebenta
Na vereda na beira do caminho
Minha carne exposta aos urubus
Mesmo assim não tem medo dos castigos
Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Escurinho e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: