Pelos Fandangos
Estribo de Prata
Pelos fandangos do Rio Grande vou chegando
Gaita nas costas e o pingo pateando o vento
Trazendo versos pra alegrar o nosso povo
Que nos espera mostrando contentamento
Quando eu canto é o canto dos meus ancestrais
Pois nossa música é o do pago e tem raiz
Canto do campo, pealo, laço e gineteada
E nas madrugadas dança um povo feliz
(Já de vereda se vamo tranqueando versos
E as prendas lindas se alvorotam retoçando
Buscando pouso pros seus seonhos de romance
Nos braços fortes dos peões se apaixonando
E pela sala gastando a sola da bota
Bem apertados a Silena e o Bastião
Trocando juras de amor por toda a vida
E muitas promessas de casório no rincão)
Pra manter viva a cultura do Rio Grande
Boleio a perna empeçando um gaitaço
E o que renova nossos sonhos de gaúcho
É receber do povo um sincero abraço
Pelas bailantas galponeiras vou chegando
Gaita nas costas e o pingo solto das patas
E neste tranco convidando a gauchada
Para bailar ao som do Estribo de Prata
(Já de vereda se vamo tranqueando versos
E as prendas lindas se alvorotam retoçando
Buscando pouso pros seus seonhos de romance
Nos braços fortes dos peões se apaixonando
E pela sala gastando a sola da bota
Bem apertados a Silena e o Bastião
Trocando juras de amor por toda a vida
E muitas promessas de casório no rincão)
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