Flaneur Eterno
Eu Penaforte
Apresento a retórica, o sentido em devaneio
Num breve panorama de fragmentos de meu meio
Urbanoide fantasmagórico num flaneur eterno
Respirando a condição de apáticos pós-modernos
Se valoriza a forma deformando o senso estético
O conteúdo quase nulo “excrementando” produtos
Ergo minha persona neste teatro de sobra
Transmutando para as linhas da física quântica
São tantos valores sintáticos eu busco um fluxo semântico
Utilizo a técnica para fugir da regra
Quem dera em mim surgir-se o sol
E me fazer jorrar feito sêmen no lençol
E na capa da alma as trepidações voluptuosas
Simbolizam as linhas da arquitetura sonora
Embora se vê surgir estrelas reluzentes
Por vezes são ofuscadas por lâmpadas florescentes
Em gritos solenes o inconsciente manda notícias
Os arquétipos infestam estas alegorias
Rostos armados sorrisos forçados
Este é cenário desejo o contrario
Em armadura invisível engulo toda massa
Rabiscando aos ventos versos efêmeros
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