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Peão Centenário (part. João Pedro)

Gedeão da Viola

Cada vez que ouço falar de boiada
Ou das comitivas de transporte bruto
O meu pensamento volta no estradão
De longe a peonada gritando eu escuto

Sei que sou mais um entre mil boiadeiros
Porém nessa lida fui absoluto
Maneava uma rês sem ter dificuldade
Fui um professor na velha faculdade
Dessa profissão que se cobriu de luto

Ali do rio Grande o passado é de glória
Cantado em poesia e falado em soneto
Do café goiano e do som da viola
Pra ser mais exato falo de Barretos

Tropas descansando lá no corredor
Das modas trovadas em lindos duetos
Chegava na frente o cargueiro e madrinha
Trazendo a cachaça, jabá e farinha
Pra queima do alho acendia um graveto

Hoje sou um velho peão estradeiro
Que atravessou o grande centenário
Montado num burro manso e marchador
O tempo traçou meu itinerário

A poeira vermelha e o Sol ardente
Me acompanharam no belo cenário
Rios de piranha, frio e chuva forte
Um vento de agosto e a sombra da morte
Só abrilhantaram o meu relicário

Aqui na plateia nessa arquibancada
Um peão sem laço, espora e gibão
Aplaude de pé grandes profissionais
Enfrentam o lombo de um bravo pagão

Depende do pulo e da janeteada
Pra ouvir a galera gritar de emoção
A espora batida do peso da idade
Também faz meu peito vibrar de saudade
Dentro da arena do meu coração

Meu Brasil boiadeiro
Sou você, sou a sua memória
Sou peão centenário
Sou caboclo, sou parte da história

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