
Trabalho de Parto
Gonzaguinha
É uma testa franzida e a cuspida de lado
Um olhar de soslaio e um coçar de cabeça
Meio nó na garganta, meio senta levanta
Meio calma moçada, meio vou dar porrada
Faz que vai mas não vai, faz que sai mas não sai
Zona no formigueiro com pitadas de humor
E há um tal de já era que teima em ficar
Os bacilos resistem. Ah que horror!
E haja briga de foice, e haja saco de gatos
Corpos cheio de dedos, dedos cheios de tato
E o brilho tentando, avançando, lutando
Moça de fino trato, quer mostrar seu barato
Jogo de paciência com tempero de pressa
Alquimia da braba pra que tudo aconteça
Na tensão no esforço, movimento no quarto
No desejo da luz no trabalho de parto
É o trabalho de parto
E a tensão e o esforço
É o desejo da luz, é o trabalho de parto



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