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Menestrel de Assis

Gustavo Guimarães

A chuva já passou e o céu vai se abrindo
Aos poucos a vida no chão vem ressurgindo
Transpõe as montanhas até o luar
Até onde a morte não pode alcançar

Num certo povoado em tempos medievais
Em penas e papéis, versos e madrigais
Um jovem cavaleiro boêmio, trovador
De berço muito nobre, filho de mercador
Lutou em outras terras e viu tantos horrores, a injustiça da guerra
Seus delírios e dores. Sem entender os homens e aquela violência
Percebeu que a glória era só decadência

Deixou a espada e a montaria, pois tinha o Sol por sua companhia
Deixou a armadura e o estandarte, pois tinha o canto, a viola e a arte

De uma forma estranha sentiu no coração, um pulsar de quietude
Febre de compaixão e um calor que fazia o seu corpo tremer
Tão forte que alma mal podia conter
Ele então, de repente, foi deixando pra trás
A herança, a nobreza e a casa de seus pais
Depois saiu cantando pra toda a realeza
Que era irmão da Lua e esposo da pobreza

As pessoas diziam que era uma enfermidade
Uma grave doença, pura insanidade
Mas o jovem poeta se tornou vagabundo
Por não ver mais as coisas com os olhos do mundo
Descobriu que a grandeza mora na humildade
E que a maior riqueza é a simplicidade
Pelas praças e ruas e arredores de Assis
Se espelhando em seu Mestre, ele era feliz

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