Fim
João Bosco
Cai a mágoa sobre mim
A noite sobre mim
O castigo sobre mim
O açoite sobre mim
Desça todo séquito do avesso do amor
Foi ao seu encontro que vim
O ressentimento, a injustiça, toda dor
E o infinito do fim
Que eu conheça a solidão
No lugar do lar, ao léu
O olhar da acusação
No lugar de irmão, um réu
Que desapareça o mundo em comum
Que retorne para o não ser
Nosso moribundo dois volte a ser um
Antes de se putrefazer
E nem saberemos assim
Se é melhor sentirmos a dor
Ou sentirmos nada, virarmos nada
Até que o fim chegue ao fim
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