
Canção dos Arrozais
João de Almeida Neto
Quando evapora o suor do peão, ao céu levanta
Nuvens de chuva, e o suor do peão volta pro rio
Vai ser mais peixe, ser mais pão e vai ser planta
O suor do peão, várzea de arroz, água do rio
O rio é peão que se alimenta de migalhas
De sal e suor, de vento e sol e de outras mais
E se levanta como prata e cai nas calhas
Como ouro líquido a banhar os arrozais
Ouro que dança à luz do sol, e esplende em fachos
Maduras hastes querem lâminas afiadas
Foices que façam do rumor de ouro dos cachos
Canção de rodas a rodar pelas estradas
O arroz é rio, o arroz é sol, o arroz é roda
O suor do peão é caminhão roda que roda
O rio é peão que se alimenta de migalha
De sal e suor, de vento e sol e de outras mais
E se levanta como prata e cai nas calhas
Como ouro líquido a banhar os arrozais
Ouro que dança à luz do sol, e esplende em fachos
Maduras hastes querem lâminas afiadas
Foices que façam do rumor de ouro dos cachos
Canção de rodas a rodar pelas estradas
O arroz é rio, o arroz é sol, o arroz é roda
O suor do peão é caminhão roda que roda



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