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O cego olhar do Narciso
De sonhos tão desparelhos
Não vê que o tempo preciso
Envelheceu os espelhos

Então procura incontido
No aço frio sua calma
Sem ver que está refletido
No próprio avesso da alma

A vida sempre repete
Uma ironia em seus trilhos
E o velho espelho reflete
A juventude dos filhos

O tempo pesa nas costas
Lhe dando exemplos também
Um novo espelho que mostra
As fundas rugas que tem

Assim o tempo lhe espreita
Mandando invernos ao vê-lo
E quanto menos aceita
Mais perde a cor dos cabelos

O olhar se faz insensato
Talvez perdido de frio
Busca se ver nos retratos
Deixando o espelho vazio

Tal fosse um poço sentido
Que mostra o homem com sede
Um outro mundo perdido
Que vive atrás da parede

O espelho guarda os lamentos
Que o homem velho lhe faz
Numa janela que o tempo
Não abre nunca pra trás

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Compuesta por: Chico Sarrat / RODRIGO BAUER. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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