ILUSÃO

ILUSIÓN

ILUSÃO

Caminando sin rumboAndo por aí sem rumo
Sopesando mi sufrirSopesando meu penar
Y la miseria de este mundoE a miséria deste mundo
Cortejando sus fantasmasCortejando seus fantasmas

Entre mil caravanasPor entre mil caravanas
Atravesando castillosAtravessando castelos
De arena tan blanca, tan blancaDe areia tão branca, tão branca
Que parece la nada mismaQue parece o nada mesmo

La nada infinita y simpleO nada infinito e simples
La nada en la que nada seaO nada em que nada seja
Donde el delicado murmulloEm que espontâneo melindre
De un arroyo no serpenteaDe um ribeiro não serpenteia

Donde las hojas verdísimasEm que verdíssimas folhas
No restan la luz, luzNão subtraem a luz, luz
Débil, reciente y tan nuevaDébil, recente e tão nova
Filtrada por comas invisiblesFiltrada por comas invisíveis

Que flotan en el aire; dondeQue flutuam no ar; em que
Un oasis veo en espejismo:Um oásis vejo em miragem:
La isla sumergida, el montículoA ilha imersa, o sambaqui
Prehistórico que me correspondePré-histórico que me cabe

De donde vengo a desenterrarDonde venho de exumar
Fósiles de estrellas extintasFósseis de estrelas extintas
Vestigios de hombres, de momiasVestígios de homens, de múmias
De corales de un mar que existíaDe corais de um mar que havia