
Dos Fandangos da Fronteira
João Luiz Corrêa
É semana farroupilha
Vou pegar uns pila' graúdo'
Me largar rumo à fronteira
Dançar um fandango cuiúdo
Lá, a gauchada se abraça
Defendendo as tradições
De braço aberto e sem luxo
Pra receber os gaúchos
Que vêm de outros rincões
O Rio Grande se agiganta numa noite fandangueira
Peões e prendas dançando ao som da gaita manheira
A tradição se engrandece e o nosso xucrismo cresce
Quem dança, jamais esquece dos fandangos da fronteira
Na Santana, o baile véio'
É coisa linda de se olhar
Alegrete e Uruguaiana
Vai até o dia clarear
A noite fica pequena
Num fandango em Quaraí
A gaita chora faceira
Com sotaque da fronteira
Nas noitadas do Itaqui
O Rio Grande se agiganta numa noite fandangueira
Peões e prendas dançando ao som da gaita manheira
A tradição se engrandece e o nosso xucrismo cresce
Quem dança, jamais esquece dos fandangos da fronteira
Em Bagé, tem prendas lindas
De balançar o coração
A moçada se entrevera
Em Santiago do Boqueirão
Dom Pedrito e Cacequi
Na velha São Borja brota
Bailes que deixam lembrança
Que faz o índio que dança
Gastar a sola da bota
O Rio Grande se agiganta numa noite fandangueira
Peões e prendas dançando ao som da gaita manheira
A tradição se engrandece e o nosso xucrismo cresce
Quem dança, jamais esquece dos fandangos da fronteira
Nunca esquecendo dos fandangos buenos do Chuí, Jaguarão, da velha Bossoroca, Maçambará, Rosário, Porto Xavier, companheiro. E o sapucay da fronteira, é claro, companheiro véio'



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