Coisas do Coração
João Quintana Vieira e Grupo Parceria
Coração que bate, quando a noite apeia
A tecer a teia de ilusões fugazes
Coração artista, que por repentista
Me perdeu de vista sem fazer as pazes
Coração bandido, pois desprevenido
Me flagrou pensando na chinoca bela
Coração coragem que comprou passagem
Para estar com ela.
Coração saudade que insatisfeito
A ferir meu peito não poupou espinhos
Coração covarde a esperar a tarde
Quando a alma arde pelos seus carinhos
Coração à toa que pensei caduco
Pois quase maluco deste amor fiquei
(Coração mundano que se faz cigano
E arquiteta planos, que nem mesmo eu sei!)
Coração saudade que insatisfeito
A ferir meu peito não poupou espinhos
Coração covarde a esperar a tarde
Quando a alma arde pelos seus carinhos
Coração à toa que pensei caduco
Pois quase maluco deste amor fiquei
(Coração mundano que se faz cigano
E arquiteta planos, que nem mesmo eu sei!)
(Ah, coração, coração que bate, quando a noite apeia)
Coração de pedra, que jamais acalma
Quando avista da alma o que desejei
Coração travesso, mente o endereço
Pra ver se esqueço quem eu tanto amei
Coração perverso, a roubar meu sono
Por saber-se dono, não me dá guarita
Coração fuzarca, que escondeu na arca
Os sonhos e marcas, que juntei na vida
Coração à toa que pensei caduco
Pois quase maluco deste amor fiquei
(Coração mundano que se faz cigano
E arquiteta planos, que nem mesmo eu sei!)
Coração à toa que pensei caduco
Pois quase maluco deste amor fiquei
(Coração mundano que se faz cigano
E arquiteta planos, que nem mesmo eu sei!)
Coração que bate!
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