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Recado Para João Mulato - A Volta

Joca Martins

Vou empeçando essas linhas
Com saudade do aruano
Por aqui estou plantado
Charlando em castelhano
E o vento da cordilheira
Leva um trompaço aragano
De um bichará da fronteira
No costilhar de um paisano

Quem ouviu poemas
Dos baguais tosados
Não imaginava
Que eram meus cavalos
Depois dos bocais

E as sombras antigas
Que guardavam pousos
Eram corunilhas
De um janeiro morno
Que eu mateio em paz

Houve um tempo gordo
De olhar florido
E fogões acessos
À clarear as noites
Ausentes de lua

Conhecia a palma
O corpo de terra
Sabia das luzes
Das manhãs de tardes
Dos seus olhos d’água

Talvez a chilenas
Dos garrões de laço
Criaram sinuelos
Pras bordas de bastos
Que gastei nos pelos

Eu não tive culpa
De arranchar meus sonhos
Do lombo de um flete
Meus firmes arreios
E a ânsia de potro

Se fui retirante
E transpus a linha
Não foi geografia
Pra junto dos montes
Onde o vento nasce

Mas foi a vontade
De ver outros sonhos
Romperem a casca
Da semente eterna
Do velho rio grande

Se mim me gusta saudade
É porque nas campereadas
Levo sempre bem cinchada
Essa silhueta de apartes
João mulato domador
Estende o laço ao candoca
Ainda ouvirei teus responsos
Tal um sinuelo pra voltar
Ainda ouvirei teus responsos
Tal um sinuelo pra voltar

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