O Relógio
Jorge Ireno Reis
Na parede do meu quarto, o relógio marca as horas sem parar
A paixão no meu peito, é uma dor que não tem jeito de curar
Abraço o travesseiro como se ainda estivesse abraçando você
Sinto o seu cheiro como se ainda estivesse fazendo amor você
Tic-tac do relógio, tum-tum do coração
O tempo que não para, e não sara a dor da paixão
Tic-tac do relógio, tum-tum do coração
No refugio do meu quarto, eu, o relógio e a solidão
Cinco mil e oitocentos vezes, o ponteiro da hora já rodou
Faz tempo o nosso encontro, o sentimento de apego não passou
Vivo a imaginar o seu amor, está na minha cabeça noite e dia
Sinto a sua presença junto a mim, sempre em sonho e fantasia
Tic-tac do relógio, tum-tum do coração
O tempo que não para, e não sara a dor da paixão
Tic-tac do relógio, tum-tum do coração
No refugio do meu quarto, eu, o relógio e a solidão
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