
Eu Vou Ser Como A Toupeira
José Afonso
Eu vou ser como a toupeira
Eu vou ser como a toupeira
Que esburaca
Penitência, diz a hidra
Quando há seca
Eu vou ser como a jiboia
Eu vou ser como a jiboia
Que atormenta
Não há luz que não se veja
Não há luz que não se veja
Da charneca
E não me digas que agora
E não me digas que agora
Estás à espera
Penitência diz a hidra
Penitência diz a hidra
Quando há seca
E se te enfias na toca
E se te enfias na toca
És como ela
Quero-me à minha vontade
Quero-me à minha vontade
Não na tua
Ó hidra, diz-me a verdade
Ó hidra, diz-me a verdade
Nua e crua
Mais vale dar numa sarjeta
Mais vale dar numa sarjeta
Que na mão
De quem nos inveja a vida
De quem nos inveja a vida
E tira o pão



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