Pra Ninguém Botar Defeito
José Maia
Pra ninguém botar defeito
Eu me preparo pra ir num baile no pago
No trote largo vou chegando na festança
Baile campeiro no velho rincão palomas
Sentindo aromas das prendas boas de dança
Com cortesia ao chegar sou recebido
Bem resolvido me traco no vaneirão
Sorriso aberto demonstrando simpatia
Com as gurias lindas flores do rincão
Neste fandangos
Quando chego é assim
Do inicio ao fim
Eu danço sem preconceito
Com a prenda linda eu bailo a noite inteira
Xote ou vaneira pra ninguém botar defeito
É coisa linda o fandango nesta terra
E não se erra ao falar que é um paraíso
Grande momentos de encontro hospitaleiro
Povo faceiro que nunca fica indeciso
Companheirada dê-lhe festa que beleza
Porque a tristeza não entra em nosso meio
Fim de semana se descansa é dançando
E gineteando nos domingos de rodeio
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