Inicia sesión para activar tu suscripción y eliminar los anuncios

Iniciar sesión

Carne Viva

Júlio Nobre

Sinto um monstro ofegando na espreita
Os escuros já não encerram seus rangidos
E um relógio cambaleando de tão bêbado
Prometendo despertar furor nenhum

Esse morto, desvalido e tão pálido
Nos falidos verdes campos do futuro
Enterrado como um sapo costurado
Mau agouro, vai sorrindo atrás de um muro

E então me entrego a contragosto
A minha alma foi ficando no caminho
Vida exposta em carne viva, semimorta
A minha alma derrotada por moinhos

Eu te digo, era morte anunciada
Mas no espelho não reconheci seu rosto
E tão fosco vi a lâmina afiada
Que roubava todo o brilho que eu não tinha

E então me entrego a contragosto
A minha alma foi ficando no caminho
Vida exposta em carne viva, semimorta
A minha alma derrotada por moinhos

Poesia em preto e branco, amargurada
Sete palmos não encerram esse destino
Desatino de um relógio enferrujado
Marca o passo, em ironia, descaminho

Agregar a la playlist Tamaño Cifrado Imprimir Corregir Enviar la traducción

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Júlio Nobre e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver más en el blog


Opções de seleção