Inicia sesión para activar tu suscripción y eliminar los anuncios

Iniciar sesión
visualizaciones de letras 9

Da canga, referência dos castigos,
Restaram cicatrizes da tortura;
A justa flor do cacto ternura,
Brotara dos alforjes dos amigos.
Sedentos, vagueavam homens sós
Ao sol que iguala e junta gente e bois,
Forquilhas e pescoços, pra depois,
Juntar também garruchas e mocós.
No lombo, pisaduras do cargueiro
Retratam o nordeste brasileiro
E o engaço dos antigos coronéis.
Sedenta sobre as asas da ilusão,
A lenda amarga e adoça, em fixação,
Lembrança no cinema e nos cordéis.

Nem pombo ou gavião, jesus ou barrabás,
Nem deus nem satanás. é tema de baião.
A canga é mais canção no claro da aurora.
Até o cerrado chora a falta que ela faz.

Rebento dos anseios populares,
Cangaço é beija-flor e sanharó,
Escravo, capataz e soboró;
Verdade de utopias singulares.
No solo da caatinga, similares;
Nas armas, um punhado de "sem-dó".
Perfeita ligação "espinho/pó",
Também contradição entre "rios/mares".
Em tempos de certeza ou ato falho
Cabeças são cortadas como alho.
Na réstia da bondade a sina dói.
Clareiras de corisco e lampiões
Suscitam nos terrenos dos sertões
A eterna oposição bandido/herói.

Nem pombo ou gavião, jesus ou barrabás,
Nem deus nem satanás. é tema de baião.
A canga é mais canção no claro da aurora.
Até o cerrado chora a falta que ela faz.

Agregar a la playlist Tamaño Cifrado Imprimir Corregir Enviar la traducción

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Lecinho e Viola e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500


Opções de seleção