Inicia sesión para activar tu suscripción y eliminar los anuncios

Iniciar sesión
visualizaciones de letras 21

Cruel Regresso

Lourenço e Lourival

Voltei pra rever a velha fazenda
Confesso chorei ao chegar ali
Somente tristeza eu encontrei
O que lá deixei nada mais eu vi
Não vi o pomar nem a moenda
O monjolinho também sumiu
Não encontrei nada como era
Não vi a casinha no pé da serra
A estrada de terra o asfalto cobriu
.
A velha porteira também se foi
O carro de boi se acabou
Já não existe nem a paineira
Fiel companheira que meu pai plantou
O riachinho de águas claras
Hoje é corrente de poluição
Onde tinha amor hoje tem saudade
Onde era sertão hoje é cidade
A cruel maldade da evolução

O grande terreiro de secar café
Hoje ali é as ruas centrais
Grande edifício com suas garagens
Tirou as pastagens dos animais
Já não se vê campos e colinas
Nem a neblina no amanhecer
Adeus saudoso tempo de criança
Adeus fazenda velha aliança
Berço querido que me viu nascer

Foi o progresso que trouxe a cidade para o sertão
Nossos roceiros de calo nas mãos
Já não sabe pra onde ir
Culpado de tudo e a tal de tecnologia
Tirou-me o sonho de morrer um dia
No lugar onde nasci

Agregar a la playlist Tamaño Cifrado Imprimir Corregir Enviar la traducción
Compuesta por: Manoel Messias Bianchini. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Lourenço e Lourival e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver más en el blog


Opções de seleção