
Modinha Pro Moda
Luiz Carlos Borges
Uma modinha pro moda
Poderia ser assim
Plena de auroras e ventos
Velhos mares, outros rios
Outros caminhos sem volta
Outras rosinhas quem sabe
Cantigas de um outro tempo
Onde a saudade não cabe
Podia ser moda velha
Modinha lua de avós
Ou cantiga buliçosa
Que o lábio de cada rosa
Um dia cantou pra nós
Podia ser nova moda
Rosinha flor de metal
Tão sempre viva e sozinha
Como se fosse a madrinha
Das rosas sem roseiral
E quem sabe, fosse alegre
Como cantiga de roda
Os cantores, de mãos dadas
A cantar modas pro moda
Esta modinha pro moda
Poderia ser maior
Que as barrancas desse rio
Se não tivesse esta dor
Quem me dera, que girando
Nos mundões que o canto roda
Meu silêncio ao pé do fogo
Trouxesse o moda
Podia ser moda velha
Modinha lua de avós
Ou cantiga buliçosa
Que o lábio de cada rosa
Um dia cantou pra nós
Podia ser nova moda
Rosinha flor de metal
Tão sempre viva e sozinha
Como se fosse a madrinha
Das rosas sem roseiral
E quem sabe, fosse alegre
Como cantiga de roda
Os cantores, de mãos dadas
A cantar modas pro moda
Esta modinha pro moda
Poderia ser maior
Que as barrancas deste rio
Se não tivesse essa dor
Quem me dera, que girando
Nos mundões que o canto roda
Meu silêncio ao pé do fogo
Trouxesse o moda



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