Inicia sesión para activar tu suscripción y eliminar los anuncios

Iniciar sesión
visualizaciones de letras 58

Vaneira da Bossoroca

Luiz Marenco

Velha vaneira baguala que estufa os foles da gaita
Riscada de unha e de taita, cheia de furo de bala
Tomando conta da sala o mesmo que lagartixa
E o chinaredo cochicha quando seu ronco se cala

Se mistura no balanço a poeira do chão batido
E os babados do vestido corcoveiam sem descanso
E o índio metido a ganso grudado a fita vermelha
Fica boqueando na orelha num jeitão de sorro manso

A fumaça do candeeiro se adelgaça e se esparrama
Perseguindo alguma dama de sorriso feiticeiro
E nunca falta um salseiro, É tradição secular
E os índios que vem mamar na garrafa do gaiteiro

Vaneira que nasceu Guacha, na caixa de uma cordeona
Mamando numa siá dona destas que escondem a graxa
Andou na pampa buenacha queimada de Sol e brasa
E quando não tinha casa, dormia dentro da caixa

Nos comércios de carreira, nos velórios e carpeta
Sobre a quincha das carretas ouvindo truco e primeira
Nos bochinchos de fronteira nunca vai faltar um taita
Pra dar um talho na gaita e deixar livre a vaneira

O próprio índio que toca esta vaneira machaça
É o sacerdote da raça nas bruxarias que invoca
Nos arrepios que provoca neste galope estendido
Nos levam ao chão batido dos ranchos da bossoroca

Agregar a la playlist Tamaño Cifrado Imprimir Corregir Enviar la traducción
Compuesta por: Jayme Caetano Braun / Pedro Guerra. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.
Enviada por Leonardo. Revisiones por 2 personas . ¿Viste algún error? Envíanos una revisión.

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Luiz Marenco e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver más en el blog


Opções de seleção