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Viramundo

Luiz Marenco

A tarde escondia a cara
Sobre o meio de um agosto
A noite, estendendo o braço
Me alcançava seu poncho

Os últimos paus de astilhas
Retovavam junto ao fogo
Soltando branca fumaça
Quando, ali, alcei o voo

Assim, me fui viramundo
Tentando campear a estrela
Que bem aqui, junto a mim
Já me bastava em vê-la

Mas, cuê-pucha, é a vida
Pra manguear o pão, parceiro
Quando se é gaúcho pobre
Em qualquer lado, é matreiro

E, recostando as espaldas
Que apoiei sobre o lombilho
Sigo aqui, tal quanto fui
Sem um cavalo de tiro

Quebrei queixos de cavalos
Que dava gosto de vê-los
Mas não tive, por tropilha
Tanto mais que um só pêlo

Viramundo, viramundo
Pois, de fato, assim sou eu
Mas tive sempre o pão nosso
Pra que mais pedir a Deus?

E, recostando as espaldas
Que apoiei sobre o lombilho
Sigo aqui, tal quanto fui
Sem um cavalo de tiro

Quebrei queixos de cavalos
Que dava gosto de vê-los
Mas não tive, por tropilha
Tanto mais que um só pêlo

Viramundo, viramundo
Pois, de fato, assim sou eu
Mas tive sempre o pão nosso
Pra que mais pedir a Deus?

Escrita por: Evair Suárez Gomez / Juliano Gomes. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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