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Ode À Poetisa Portuguesa

Marturinhas

Era uma menina que gostava de uma banda de rock
E a má sorte lhe vinha de tempos em tempos
Mas logo lhe veio um combo de azar
Que lhe renderia muito sofrimento

Ela só cantava A Penúltima Odisseia
Não queria nunca viver a dela
Só queria terminar o seu mestrado
E guardar suas letras no armário

Pobre Martina era luso-brasileira
Mas preferia mil vezes o Brasil
E tanto escutou a Estereótipo de Gênio
Que seu mestrado acabou perdendo

Desolada a menina ficou
Mas foi pra uma festa qualquer
E lá viu o homem e a mulher
Que ela tanto amou

Eles tinham uma criança
E Martina desesperança
E foi assim que se embebedou
E o ônibus errado pegou

Então havia uma pedra
Bem no meio de seu caminho
E nela Martina tropeçou
E teve aquele sonho todinho

Ó, Senhor, agora eu vejo
Tudo o que eu sou
Chorei como chorei
Amar como amei
Quem nunca me amou

Então se viu numa floresta que caía
Árvore nenhuma lhe atingia!
Até chegar em frente ao oceano
E coroado foi o seu espanto

De palhas era seu caixão
De luz era aquela mulher
Com sapatos amarelos
Enfiados em seus pés

Ali está seu corpo
Corpo este que a moça olhou
E lá estava Mateo de Ophiuchus
O gênio que se matou!

Foi assim que quase endoidou
E do quarto não saía mais
Até ir para outra festa
E tomar um bendito chá

Ó, Senhor, agora eu vejo
Tudo o que eu sou
Cantar como cantei
Amar como amei
Quem nunca me amou

O chá lhe rasgou o véu
E Martina viu como fora cruel
Decidiu perdoar seu pai
E não beber nunca mais

Depois assistindo televisão
Quase infartava o coração
Lá estava a cópia fiel
De um grande amor seu

E sua avó desembuchou
Disse que o rapaz fazia lembrar
Um moço chamado Apollo
Que já estava entre os mortos

Martina então ficou encantada
Com tudo que viu e ouviu
Decidiu voltar pra sua pátria
E encontrar Bernardo Brasil

Ó, Senhor, agora eu vejo
Tudo o que eu sou
Cantar como cantei
Amar como amei
Aquele beija-flor

Então chegando em Jundiaí
Pediu pros anjos proteção
Suplicou pro pai deixá-la ir
Pra onde mandasse seu coração

Então passou para a pós na UFU
E trabalhou no bar Praia Azul
Encontraria seu amado
Para algum daqueles lados

Primeiro Evangeline conheceu
Fã da banda que lhe pertenceu
E era best friend de seu Ben
Que logo conheceu também

O rapaz ficou encantado
Aquela era sua sereia!
Os dois trocaram contatos
Nascia uma paixão verdadeira

Ó, Senhor, agora eu vejo
Tudo o que eu sou
Cantar como cantei
Amar como amei
Aquele Deus do Sol

Ele a ensinou a nadar
Ela falou-lhe sobre a biologia do mar
E o amor só crescia
Até Eva anunciar

Um concurso da Estereótipo
Para o filme que iria sair
Mateo ficou dividido
Pois Martina queria ir

Em Uberlândia a menina ensaiou
A contragosto do seu amor
Pobre Ben quase desmoronou
Quando Martina a verdade contou

Falou sobre sua reencarnação
Deixou em prantos sua paixão
O passado foi buscar
Prometendo que iria voltar

Ó, Senhor, agora eu vejo
Tudo o que eu sou
Cantar como cantei
Deixar como deixei
O meu grande amor

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