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Nossa Senhora (nº 420, Ed Dallas)

Meliantes

Sempre tem a ver
Tudo pode acontecer
Nossa senhora de Copacabana
Essa garota não me engana
Rosto delicado e quente na cama
É 4:20 o seu requinte que me inflama
Não é zero a zero
A vitória é um a um
Grave nas caixas
Funk na Norte na Sul
Samba na Saúde, Rap na Lapa sem hora pra acabar
De manha só um rango cura
Sempre tem a ver
Subo mais alto no décimo andar
To em Dallas por que no te callas?
daqui de cima vejo tudo fora do normal
Uma mina se aproxima da minha rima
Mexeu o cabelo e sorrio
Excitante do Rio a Tóquio
Político é tudo Pinóquio
E a gente passa mal
Eu abando, Saionará, Asta lá vista
Só tem ladrão no trono com nome na lista
Contando histórias que eu não perguntei
Não é majestade, mas paga de rei
São milhões de cabeças sonhando a noite
Pois de dia é um açoite
Merenda no recreio, futebol na escola
Moleque no vapor
Moleque na esquina pedindo esmola
Uma lata de cola pra espantar o frio (e uma pedra)
Na barriga o futuro do Brasil
Poucos carros passando, É uma da manhã
Do Taxi o amarelo do asfalto a tinta branca
Sempre sai algo de bom (bom bom)
Seguir andando eu quero (quero)
Não me desespero, assim eu vou
A cada placa azul uma antiga história
Felicidades e tropeços me vêm na memória
Faço a manutenção e sigo em frente
Com muita atenção e o beat do Tupac na mente
Dear Mama, uma nova ciência
Deter a minha ação não tira minha crença
Determinação e paciência
A fábrica de obstáculos nunca fecha
Para prensa, pensa, arruma uma brecha
Nunca fecha
Para prensa, pensa, arruma uma brecha
Nunca fecha
Para prensa, pensa, arruma uma brecha

(x2)
Eu observo não me disperso
Fico submerso no ritmo dos teus versos
Eu observo não me disperso
Leio mais um livro pra não virar mais servo

Falaram que a vida era dura, cheia de amargura
Que tamo na terra pra sofrer
Que esses momentos de sofrimento
é que nos faz enobrecer
Mas eu vejo crianças pedindo, roubando, fumando, usando, cheirando e vendendo
Cadê a nobreza? Qual é o futuro?
De quem já nasce se fodendo?
A visão de futuro por trás do muro
Que tapa a favela pra gringo não ver
São mais que não tem nada
E traficantes que possuem
tudo que menor quer ter
Quer entrar na loja, ser respeitado
Tratado com confiança
Mas é ignorado pela vendedora
E perseguido pelo segurança
Com o corpo desforme
menor bicho solto na noite não dorme
Polícia não perdoa e eles tão ligado
E se juntam com mais 10 loucos de pedra do seu lado
O cheiro de esgoto da viela pra ele é o cheiro do lar
Mas sabe que os nóia não é aliado
Quando a parada embaçar
Cada um pelo seu, foi assim que aprendeu
A escola da vida ensinou
Que pra fugir da morte não basta ter sorte
Nem chamar o J Joe
Fugiu da escola, roubaram a merenda
Esfaquearam o professor
Falou com o irmão que é da facção
Pediu pra virar vapor
Ele disse que não, que isso não futuro
Moleque volta a estudar
Menor ficou bolado foi dar o sei jeito
Desceu pro asfalto roubar
Entrou no Cone ouvindo um som da Cone
Roubou um iPhone, será que alguém viu?
Certo ou errado, inocente ou culpado
Me diga quem não rouba nesse Brasil?
Vieram uns 7, gritanto pivete
Melhor cê nem correr
Espancaram no soco, chute e paulada
E bateram até o menorzinho morrer

(x2)
Eu observo não me disperso
Fico submerso no ritmo dos teus versos
Eu observo não me disperso
Leio mais um livro pra não virar mais servo

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