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Filho de Maria

Moacyr Franco

Um doutor muito famoso
Médico muito conhecido
Parou seu carro num posto de gasolina de madrugada
E foi atendido por um rapaz muito simpático
Que olhou dentro dos seus olhos e perguntou

Você sabe quem eu sou
Adivinha seu Doutor
Dê um pulo no passado, busca seu interior
Quem tropeça, em tanta gente
E até pisa em outros mais
Não vai saber de repente quem será esse rapaz

Se ainda não sabe quem sou
Eu refresco a sua memória
Numa madrugada fria, começava nossa história

Uma moça, desvalida, dessas pobres de dar dó
Lhe pediu uma carona, era frio, e estava só
O doutor a socorreu, foi muita bondade até
Mas cobrou um pouco caro
Por um pão e um café
Num hotel de quinta classe, minha mãe amanheceu
Mas já Não estava sozinha
Porque já existia eu

Viajei naquele ventre, dia-noite noite-dia
O nome dela se Não lembra
Eu sou filho de Maria
Não me trate por seu filho
Que talvez não retribua
Pois o pai que me criou, foi o mundo, foi a rua

Nem pergunte por mamãe
Que ela mal me conheceu
Pois por falta de um doutor
No meu parto ela morreu

Escrita por: Moacyr Franco. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.
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