
Ode à João Pessoa
Ode Insone
A grama verde está fria, e só o som das aves ecoam
Ao anuviar o dia, o céu geme em garoa
Todos vestem chuva, deplorando pelo silêncio
Desconhecidos pela vida, unidos pelo sofrimento
Pernas caminham tristes em passos rápidos ao centro
Arborizadas histórias em curvas de festas e lamentos
Cada mente busca conforto em delírios de verdade
Com lentes de vidro fosco, enxergamos a cidade
Com suas lágrimas, ela os intimou
Todos abriram os olhos, e só pra ela
(Um olho sangrou)
Com suas súplicas, ela os intimou
Estavam quase lúcidos quando o outro
(O outro olho fechou)
Toda manhã vemos o principio
E o seu germe misterioso
Enfrentamos primeiro a luz
Como estilhaços de fogo



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