Dança de Força
Paulo César Pinheiro
Deus criou
E os mortais dançarão
Duas festas
Na música do carrilhão
Sendo assim
Mudam sempre os mortais
E os dois carnavais
Seguirão paralelos
Pelo chão
Silêncio nos bandolins
E o som dos clarins
Invadindo os castelos
E pelas ruas centrais
Como eternos rivais
Lá se vão dois a dois
Ali quinze pierrots para os grandes do ano
Deus agiganta o cordão
Faz a dança de força criar um cinturão
E no fim
Esse círculo faz
Os dois carnavais
Sinistramente belos
Todos são príncipes e mandarins
E ao fim dos festins
Simples polichinelos
Nos formidáveis finais
Entre as cinzas iguais
Que é como sempre foi
Noutro dia depois desses dois carnavais
Deus agiganta o cordão
Faz a dança de força criar um cinturão
E no fim
Esse círculo faz
Os dois carnavais
Sinistramente belos
Todos são príncipes e mandarins
E ao fim dos festins
Simples polichinelos
Nos formidáveis finais
Entre as cinzas iguais
Que é como sempre foi
Noutro dia depois desses dois carnavais
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