Prudência
Paulo Vitor N
Dias que vão parecem sem rumo voltar
Desafiam prudências nas noites de calma
Refazem nós de tempos atrás
Seguem nas sombras como quem sabe onde vai
E sente o medo ardente de quem procura a paz
No rosto de alguém plantar um riso vago
Colorir com cores quentes
A força de quem não tem coragem
A vida te engoliu
O amor não despertou
E o receio te abraçou
O mundo só te sabe no filtro que você usou
Triste você sorriu
E o torpor?
Pecados e glórias me fazem aqui
E o mundo continua a girar
Dias que vão parecem sem rumo voltar
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