Rei do Algodão
Pedro Bento e Zé da Estrada
Quem passar por Santa Helena
Não deixa de conhecer
Paulo Lopes e sua família
Outra igual não pode ter
Gente boa de verdade
Usa só sinceridade
No seu nobre proceder
Todo ano em sua terra
Paulo Lopes tem plantado
Algodão só de primeira
Superlotando o mercado
Na sua grande invernada
Se avista grande manada
De zebu selecionado
Sua riqueza é imensa
Impõe bastante respeito
Sempre foi homem de fibra
Nunca teve preconceito
Lutando ganhou a vida
É vitória merecida
Pra quem sempre foi direito
Com muita força e coragem
Conseguiu isso que tem
Sempre foi trabalhador
Dos pobres tratando bem
Ele é o pai dos violeiros
Por esse Brasil inteiro
Igual o Lopes não tem
Eu não sou nem um poeta
É simples tudo que faço
Mas uso sinceridade
Com muito desembaraço
Paulo Lopes e seus herdeiros
Em nome dos violeiros
Aceite o nosso abraço
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