Só o Esqueleto
Pedro Luís
Lentamente o miserável
Decompondo vai ficando no arame
Seu concreto desarmado
Não suporta tanta chuva, tanta fome
Caminhando só o esqueleto
Esquisito
Calmamente o indigente
Deposita suas tralhas no asfalto
Instalado em seu lar
Tranca a porta, tranca a rua
Tranca a fome
Embalando a fome em seu berço
Esquisito
Prateleira de seus órgãos
Tão ignorantes sobre o seu porque
Não há mais porquê
Só o esqueleto
A não ser
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