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Outono no Sul

Poços e Nuvens

Não me fale de dezembros
Pois agora choro
Recordando os córregos
E meus pés mergulhados na água gélida
Revendo os amarelos, ocre, cinza
O marrom sem fim daquelas tardes
Poderia morrer e renascer cem mil vezes
Só pra rever aqueles pátios
Inundados por uma luz que não tem medo
Da transfiguração de nossos sonhos
Em fatias de tempo
Eternidades de gestos
Por entre as árvores se movendo
Ou pairando sobre as copas dos pinheiros

(É outono no Sul)

E enquanto mordíamos os caquis
Ou bebíamos o vinho das tardes
Ao longe vozes ressonavam no silêncio
Ao ritmo de uma milonga distante
E uma promessa se delineava
Nos nossos olhos cegos de luz
Multidão de rumos, torrente
Semente de sonho e vento
Ano veloz
Outono
Adentro.


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