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Incêndio dos Anos

Poeta J Sousa

Fui um jovem disposto até demais
Com coragem e com disposição
De pegar até mesmo um leão
E quebrar seu pescoço para trás
Hoje em dia eu já não tenho mais
Do que eu tinha nem mesmo a metade
A coragem que eu tinha de verdade
Na passagem dos anos se acabou
O incêndio dos anos devastou
A floresta da minha mocidade

Meu cabelo era preto igual carvão
E eu amava ver ele bem pretinho
Porém hoje está muito branquinho
Igualzinho um capulho de algodão
Sofro muito com má circulação
Que as veias não têm mais qualidade
O sossego e a tranquilidade
Que eu tinha o tempo carregou
O incêndio dos anos devastou
A floresta da minha mocidade

Meu sorriso era lindo e atraente
Atraía mulher de toda idade
Mas o tempo cruel sem piedade
Não deixou minha boca com um só dente
A mulher que me ver em sua frente
De ficar no lugar não tem vontade
Sai correndo numa velocidade
Porque pensa que um macaco eu sou
O incêndio dos anos devastou
A floresta da minha mocidade

Os meus olhos estão já sem visão
Minha boca está toda sem dente
Meus ouvidos estão infelizmente
Muito mocos não têm mais audição
Não se seguro mais nada com a mão
Que o parkisom me fez perversidade
Não consigo andar mais na cidade
Que as pernas o tempo aleijou
O incêndio dos anos devastou
A floresta da minha mocidade

Sinto dores no corpo toda hora
A cabeça não para de doer
Cada dia que passa, o meu sofrer
Não melhora nadinha, só piora
A saúde que eu tinha foi embora
Me deixando doente de verdade
Que a doença com muita crueldade
Do meu corpo a saúde expulsou
O incêndio dos anos devastou
A floresta da minha mocidade

Eu bebia cachaça no passado
Eu bebia cerveja e alcatrão
Ao invés de tomar hoje um pifao
Tô tomando é remédio controlado
De comer um churrasco bem assado
Hoje eu tenho somente a vontade
Mas os dentes e a capacidade
Faz é tempo que o tempo me tomou
O incêndio dos anos devastou
A floresta da minha mocidade

Eu fazia amor feito um louco
Porque tinha potência e desejo
Hoje em dia coitado eu me vejo
Com desejo e potência nenhum pouco
A mulher só me chama galo choco
Porque sente de amor necessidade
E eu não faço mais nem pela metade
Que a potência que eu tinha já zerou
O incêndio dos anos devastou
A floresta da minha mocidade

Eu comia de tudo certamente
Pois não tinha problema de intestino
Eu comia a carne de suíno
Eu comia até carne de serpente
Hoje em dia tô muito decadente
Só comendo mingau, pois na verdade
Igualmente um bebê de pouca idade
Para minha desgraça eu estou
O incêndio dos anos devastou
A floresta da minha mocidade

Meu viver era igual a um jardim
Bem verdinho repleto só de flores
Exibindo beleza e bons odores
Só trazendo prazeres para mim
A tristeza que é mau e que é ruim
Meu viver hoje em dia ela invade
Num deserto de dor e de saudade
Minha vida então se transformou
O incêndio dos anos devastou
A floresta da minha mocidade

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