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Carta de Despedida

Realidade Criminal

Tô apático, sozinho no canto
Sem motivação aparentemente chorando
Nada me faz feliz, eu me sinto sozinho
Juro já tentei os métodos antidepressivo

Cada vez mais próximo do fim eu me sinto
Só queria ser feliz e não um suicida omisso
Quantas vezes implorei e ninguém se compadecia
Essas dores são minhas, era o que me diziam

Cadê o amor do próximo, cadê a família
O segredo esta na Brahma, e nos pino de cocaína
Pra uns a besta vitima da inconsequência
Imipramina, Clomipramina, não instabiliza

Já pensei no fim com uma faca no pulso
Enforcado com a Tereza pendurado no muro
Clinicamente incapaz de ser feliz
Eu choro incessante mente! Ninguém me entende

Minha mente e um enigma? Não sou normal
Não sou o retrato de um mundo natural
Me da vontade de morre! Pra entender
Não consigo viver sem o amo quem merece

Entorpecido e sem o livre quadro clinico
Com droga controlada tarja preta e suicídio
Minha motivação e ausência de amor
Naturalmente, eles me chamam de louco

Lágrimas molham os meus olhos
Me a tormenta o ódio
Me tira a paz a depressão
Lágrimas molham os meus olhos
Me a tormenta o ódio
Me tira a paz a depressão

Já tentei compreende, não consegui
Não vai ter choro só velas pra mim
Só um caixão, formalizando meu fim
Porra não sinto amor nem pelo próprio sangue

Minha depressão não tem limites
Eu sei que não o crime, minha vida não e filme
Sou baseado na melancolia de Lars Von Trier
Não sou o feliz, confidente

Entendo que a felicidade não se compra
Não vira resumo de Frank Kopra
Não vai ter o George Bailey no final da história
Esse e o real surto de outrora

Tô entre os 15 aos 24 jovens no suicídio
No dia 10 de setembro sem aniversário
Faz 30 anos vivo e falecidos
Desisto da vida realidade sem destino

Dizem que na terra existem anjos e demônios
Realizei o sonho de muitos! Tô eliminado
Eles não se importarão com os sinais
Epilético compulsivo pelo desejo de paz

Vocês não vão se lembrança de mim sorridente
Mas ausente que se emociona facilmente
Precisei de vocês, nos momentos, mais importantes
Me deram as costa, hoje sou irrelevante

Lágrimas molham os meus olhos
Me a tormenta o ódio
Me tira a paz a depressão
Lágrimas molham os meus olhos
Me a tormenta o ódio
Me tira a paz a depressão

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