Comadre Girinha
Roberto Leal
Oh comadre és tão girinha
Nunca vi coisa igual
Dança, dança ligeirinha
O vira de Portugal
Quando ela gira eu penso que vai cair
Ela percebe e me olha a sorrir
Ergue seus braços castanholas para o ar
Quando eu vi já entrei na dança e não sei como parar
Oh comadre és tão girinha
Nunca vi coisa igual
Dança, dança ligeirinha
O vira de Portugal
Quando ela para o baile quer se acabar
Quando levanta todo mundo quer dançar
Sua alegria parece não ter mais fim
Eu queria tê-la um dia dançando só para mim
Oh comadre és tão girinha
Nunca vi coisa igual
Dança, dança ligeirinha
O vira de Portugal
E quem me vê nos domingos a bailar
Até imagina que o que eu quero é só dançar
Mas na verdade é que no meio do salão
Junto daquela cachopa eu perdi meu coração
Oh comadre és tão girinha
Nunca vi coisa igual
Dança, dança ligeirinha
O vira de Portugal
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