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Quando Canto Uma Milonga

Rogério Melo

Quando canto uma milonga
Com o silbido do vento
Eu transporto sentimento,
Pro alambrado da guitarra
Com duetos de cigarra
Meu purajei se entrelaça
Ponteando a história machaça
Pra o corredor da garganta
Legendas da minha estampa
Florão do garbo da raça.

Quando canto uma milonga
Eu ouço o choro do arreio
E o aroma do pastoreio
Bordado de maçanilha
Sobre o altar da coxilha
Onde o verso campeador
Com cismas de ser pastor
Quer se juntar na invernada
Sem sombras de maneador

Meu canto é a biografia
Que traz relato da pampa
De touro chairando guampas
De alçados sem costeio
De domadores e tropeiros
Romanceando estradas longas
Até que a boeira se ponga
Pra outro canto dos galos
Por isso me sinto a cavalo
Quando canto uma milonga

Quando canto uma milonga
Minh´alma vem para os dedos
Repontar os meus segredos
Invernando nas ilhargas
Qual entrevero de carga
Trançando lanças no espaço
Meus dedos ponteiam o braço
Sobre as cordas candongueiras
Que são tentos de fronteira
Aguentando o cinbronaço

Quando Canto uma milonga
Num verso de cola atada
Ressucito a madrugada
Entre tições de fumaça
E o meu verso se adelgaça
Pra ficar melhor de encilha
Sai o ronco da virilha
Fica a força do potreiro
Pra pechar rima em rodeio
Nos campos da redondilha.

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